Aluízio Ferreira Palmar
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Aluízio Ferreira Palmar (Rio de Janeiro (estado), São Fidélis, 24 de maio de 1943)[1] é um jornalista, escritor e ativista social brasileiro. Importante nome da Luta armada contra a ditadura militar brasileira, é autor do livro Onde foi que vocês enterraram nossos mortos?[2], autobiografia que narra a busca por guerrilheiros desaparecidos durante a Ditadura militar brasileira, além de ser editor-chefe e fundador do site Documentos Revelados,[3] que concentra diversos arquivos históricos de presos e investigados políticos oriundos do período de exceção.
Breve histórico
[editar | editar código-fonte]Em 1967, fundou o Movimento Revolucionário Oito de Outubro. Devido à militância na resistência à Ditadura militar brasileira, foi preso em 4 de abril de 1969. Após passar pelos centros de tortura do DOI-CODI, em 14 de janeiro de 1971, foi banido do país e exilado, juntamente com outros 70 presos políticos, em troca da libertação do embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Bucher.[4][5][6]
No Chile, governado pela Unidade Popular (VPR), ingressou na Vanguarda Popular Revolucionária, sendo um dos seus principais dirigentes. Um ano e meio após ter chegado ao Chile, retornou à luta revolucionária no Brasil, para organizar a logística da VPR na região do Alto Rio Uruguai.
Com o golpe militar no Chile, em 11 de setembro de 1973 e a desativação das organizações armadas, Palmar submeteu-se à clandestinidade, por um período de seis anos. Em maio de 1979, foi para o Rio de Janeiro, onde aguardou a Anistia Política,[7] promulgada em agosto de 1979.
Retorno ao Brasil
[editar | editar código-fonte]Após a anistia política, mudou-se para Foz do Iguaçu/PR.
Atualmente, com 80 anos, Aluízio Palmar exerce atividades no campo político e social. Foi o criador e editor do jornal Nosso Tempo[8], é cidadão honorário[9] de Foz do Iguaçu, presidente do Centro de Direitos Humanos e Memória Popular, membro do Conselho Permanente dos Direitos Humanos do Paraná e do Comitê Estadual Memória Verdade e Justiça, tendo recebido a Medalha Chico Mendes de Resistência, no ano de 2021.[10]
Referências
- ↑ Consultado em 03/03/2024
- ↑ PALMAR, Aloísio. Onde foi que vocês enterraram nossos mortos?. Travessa dos Editores, 4 ed. Disponível em: Onde foi que vocês enterraram nossos mortos?
- ↑ [1]
- ↑ Folha de S.Paulo. Consultado em 06/03/2024
- ↑ Acervo Globo. Consultado em 06/03/2024
- ↑ Memória da Democracia. Consultado em 06/03/2024
- ↑ Justiça Paraná. Consultado em 06/03/2024
- ↑ Jornal Nosso Tempo. Consultado em 06/03/2024
- ↑ Câmara Municipal de Foz do Iguaçu. Consultado em 06/03/2024
- ↑ H2Foz. Consultado em 06/03/2024