Templo do Sol Invicto

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Templo do Sol Invicto
Templo do Sol Invicto
Tipo Templo
Construção 275
Promotor(a) Aureliano
Geografia
País Itália
Cidade Roma
Localização VII Região - Via Lata
Coordenadas 41° 54′ 09,22″ N, 12° 28′ 52,03″ L
Templo do Sol Invicto está localizado em: Roma
Templo do Sol Invicto
Templo do Sol Invicto
Mapa
Localização em mapa dinâmico

Templo do Sol Invicto foi um templo da Roma Antiga dedicado pelo pelo imperador Aureliano (r. 270-275) ao deus Sol Invicto em 275[1][2][3] cumprindo uma promessa feita por ocasião da conquista de Palmira em 272. Não resta nenhum vestígio dele.

Através das fontes sabe-se que ele ficava no chamado Campo de Agripa (em latim: Campus Agrippae), na Regio VII Via Lata e que era composto por dois grandes pórticos decorados com os espólios da guerra contra o Império de Palmira. A localização coincide com a moderna Piazza di San Silvestro, perto da igreja de San Silvestro in Capite.

Um primeiro pátio (55 x 75 metros) era todo rodeado por arcadas e tinha os lados mais curtos constituídos por dois semi-círculos com as paredes ornadas por duas ordens de colunas emoldurando nichos; as passagens em arco eram emolduradas por colunas gigantes. Um ambiente quadrado menor (15 x 15 metros) separava este pátio de um segundo ainda mais amplo (130 x 90 metros), também rodeado por arcadas, no mesmo eixo, com três nichos retangulares abertos nos três lados mais longos (os dois laterais de cada lado, maiores, com passagens através de duas colunas e com uma pequena abside) e outros três nichos no lado mais curto de fundo, sendo o central semi-circular e os dois laterais, retangulares, todos eles com passagens marcadas por duas colunas. No centro do segundo pátio, Andrea Palladio desenhou um templo circular, sem medidas e diferente de toda a estrutura, o que indica que era, provavelmente, uma invenção do arquiteto inspirada pelo modelo do Templo de Hércules em Tivoli.

O antigo Arco de Portugal provavelmente era uma das entradas do complexo. O eixo principal da estrutura em relação à Via Lata é tema de discussões ainda hoje. No local estava o depósito da "vina fiscalia", o vinho vendido a preços subsidiados para a plebe de Roma a partir da época de Aureliano.

Para oficiar no local foi instituído um colégio de pontifices (Dei) Solis[4]. Além disso, o imperador determinou a realização de jogos anuais com corridas no Circo Máximo e quadrienais (agon Solis) no final da Saturnália.

Referências

  1. Jerônimo, Crônica, ab Abr. 2291
  2. Cassiodoro, Cronache 990
  3. História Augusta, Vida de Aureliano 1.3, 25.4-6, 35.3, 39.2.
  4. História Augusta, Vida de Aureliano, 35.3.
  • Gysens, Jacqueline Calzini; Coarelli, Filippo (1999). Steinby, Eva Margareta, ed. Lexicon Topographicum Urbis Romae. Sol, templum (em italiano). IV. Roma: [s.n.] p. 331-333