Paulo Afonso Grisolli

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa
A versão imprimível já não suportada e pode apresentar defeitos de composição gráfica. Atualize os favoritos do seu navegador e use a função de impressão padrão do navegador.
Paulo Afonso Grisolli
Nascimento 17 de maio de 1934
Bragança Paulista, SP
Morte 23 de dezembro de 2004 (70 anos)
Cascais, Portugal
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Maria da Conceição Guimarães Grisolli
Pai: Mário Grisolli
Cônjuge Norma Maria Ferreira da Costa - Teresa Chaves
Filho(a)(s) Mário Grisolli, Luciana Grisolli, Maria Afonso Grisolli
Ocupação jornalista
escritor; guionista; diretor artístico; encenador; produtor

Paulo Afonso Grisolli (Bragança Paulista, 17 de maio de 1934Cascais, 23 de dezembro de 2004) foi um jornalista, autor e diretor de teatro e televisão brasileiro.

Atuação no teatro

Foi um dos pioneiros da revolução cênica que transformaram o teatro brasileiro no fim da década de 1960 e no decorrer da de 70. Em 1961, foi premiado como o melhor diretor em seu primeiro trabalho, Histórias para serem contadas, de Osvaldo Dragun, no I Festival de Teatro Amador da Guanabara.

Em 1963, ganhou uma bolsa do governo francês, para estagiar no Théâtre National Populaire (TNP), em Paris, com Jean Villar, e no Théâtre de la Cité de Villeurbanne, com Roger Planchon.

De volta ao Brasil em 1965, organizou em Niterói o Grupo Mambembe, para o qual dirigiu Electra, de Sófocles; e no Rio de Janeiro, o Teatro de Repertório, com o qual montou Mortos sem sepultura, de Jean-Paul Sartre.

Sua direção de maior importância aconteceu em 1966. A peça era Onde canta o sabiá, de Gastão Tojeiro, e na qual se servia da moral da belle époque para comentar a revolução sexual dos anos 1960. No mesmo ano, recebeu menção honrosa no Concurso Nacional de Dramaturgia, do Serviço Nacional de Teatro (SNT), pelo texto A Sagrada Família.

Em 1968 criou o grupo experimental A Comunidade, sediado no Museu de Arte Moderna (MAM), que fundia palco e plateia. Foi autor, diretor e ator no espetáculo inaugural, A parábola da megera indomável.

Em 1970, dirigiu Alice no país divino-maravilhoso, de sua autoria e de Sidney Miller, Tite de Lemos, Luiz Carlos Maciel e Marcos Flaksman. Em 1974, sua peça Avatar foi encenada no MAM, com direção de Luiz Carlos Ripper.

Atuou também como diretor de shows musicais no Teatro Casa Grande, entre 1968 e 1972.

Atuação na televisão

A partir de 1973, dedicou-se mais intensamente à televisão, como diretor de casos especiais, seriados e minisséries.

Foi um dos introdutores da faixa de minisséries da Rede Globo, tendo exercido a direção geral de clássicos como Lampião e Maria Bonita (1982) e Bandidos da falange (1983).

Mudou-se para Portugal em meados da década de 1990, trabalhando em telenovelas portuguesas exibidas pela SIC e pela RTP.

Ligações externas